Quase matou o namorado sufocado
“Oi Taty, Sou a Paula Cristina e moro em Brasília, namoro a 1 ano e 3 meses e gostaria de contar a historia da minha rapidinha desastrada:
Homicídio por sufocamento na primeira vez em um motel.
Meu namorado estava com vergonha que eu contasse isso no blog, mas como quem deveria ter vergonha sou eu e não tenho nenhuma (rsrs), vou contar. Tinha dias que estava com auto-estima lá embaixo e não saia de casa nem queria ver ninguém era um sábado e eu iria trabalhar em um evento na manhã de domingo, meu cabelo estava uma droga e pra ver se levantava a auto-estima fui no salão e decidi fazer uma selagem para hidratar o cabelo e etc.
Saí do salão com a auto estima lá em cima e o cabelo lá embaixo de tão escorrido, brilhoso e macio, mas havia um detalhe eu deveria esperar até o outro dia para poder lavar e não poderia molhar o cabelo pois o produto deveria descansar e o cheiro do produto era bom, mas quando molhado fica mais forte e blá blá.
A noite meu namorado me ligou me convidando para jantar, eu com o cabelo lindo estava toda animada e aceitei. Saímos para jantar, ele elogiou meu cabelo e tal..
Lá pelas tantas ele me fez a proposta de que eu cancelasse meu trabalho no domingo pois queria me fazer uma surpresa e de tanta insistência minha ele contou que me levaria para um motel. Eu, claro, fiquei empolgadíssima pois nunca tinha ido a um motel. Eu toda animada, cancelei na hora o trabalho e ele me levou para a um dos melhores motéis aqui de Brasília. Chegando lá lembrei do cabelo e não quis quarto com banheira, apesar da minha vontade. eu tinha que preservar a beleza do meu cabelo.
Estávamos lá no rala e rola quase no ponto principal e eu senti que o cheiro do meu cabelo estava mais forte (claro eu estava suando), de repente meu namorado começou a tossir, ficar sem ar e dizer que estava sufocado, que a garganta dele ardia, na hora eu lembrei da selagem que tinha feito e tive que falar pra ele que era o meu cabelo que estava exalando aquele cheio meio tóxico.
No fim das contas tive que lavar o cabelo com aquele shampoo horrível de motel e secar de portas fechadas para o cheiro não se espalhar pelo quarto e matar ele de vez. Até hoje rimos muito da situação e ele me fez prometer que nunca mais faria aquilo no cabelo (depois disso já fiz outra vez e ele, por sorte, nem notou).”